É novo no turismo e quer entender melhor os diversos termos utilizados nesse mercado? Então, este conteúdo é para você!

Vamos conhecer os sistemas, fornecedores, métodos de comissionamento e tudo que envolve o trade turístico!

As consolidadoras são grandes distribuidoras conhecidas por representar as companhias aéreas. Mas um consolidador não deixa de ser um “representante”, como falarei abaixo.
As agências de viagens utilizam os serviços das consolidadoras, pois, em geral, as companhias aéreas não vendem diretamente para elas.
​

No Monde:
​

É uma grande agência de viagens que opera pacotes e/ou comercializa serviços independentes/avulsos. No trade, as operadoras são conhecidas como fornecedoras desses produtos para as agências de viagens.
​

Um dos grandes encargos de uma operadora é cuidar da operação e comercialização do produto.
​

A operadora também resolve as questões financeiras de aprovação de crédito com banco, maquineta de cartão, financiamento do crédito da viagem, financiar e pagar os fornecedores no Brasil e fora do Brasil.
​

Para as agências, comprar através de operadoras pode apresentar uma vantagem financeira, já que elas compram em maior volume.
​

No Monde:
​

Tanto o fornecedor quanto o representante fornecem produtos para a agência, mas o fornecedor é o proprietário direto do produto. Ao comprar diretamente de um hotel, como o Méridien de Dubai, você está comprando do fornecedor. No entanto, ao comprar pela Beds Online, você está comprando por meio de um representante.
​

As operadoras e consolidadoras, mencionadas anteriormente, atuam como representantes. Elas representam fornecedores como locadoras de veículos, companhias aéreas, hotéis, entre outros. Temos empresas como a E-HTL, que representa hotéis, a Ancoradouro, que representa companhias aéreas, hotéis e outros serviços, e a Mobility Rent a Car, que representa locadoras de veículos, por exemplo.
​

No Monde: o Monde tem os campos de fornecedor e representante, para que o agente possa especificar, em cada produto, se a compra foi feita direto com o fornecedor ou via representante.
​

Em tempo: se eu estou comprando o hotel Méridien, em Dubai, via Orinter, ela é a representante desse produto na venda. A Orinter, no entanto, é uma operadora, o que significa que além de representar fornecedores na venda de produtos individuais, ela também monta pacotes de viagem, com todos os serviços.
​

Sendo assim, quando um agente estiver comprando um pacote da operadora, ela será cadastrada como fornecedor daquele pacote turístico no Monde:
​

Se a compra for de um produto individual, como no exemplo do hotel, a operadora entra como representante:
​

No pacote, todos os serviços da viagem são contratados de um único fornecedor ou representante. Já o forfait ocorre quando a agência monta a mesma viagem para o cliente, mas comprando de diferentes representantes e fornecedores.

Tanto o pacote quanto o forfait podem incluir passagens aéreas, hospedagem, passeios e seguro. A única diferença é que, no pacote, tudo é fornecido por um único distribuidor, enquanto, no forfait, os serviços vêm de distribuidores diferentes.

Vantagens e desvantagens: montar um pacote com um único distribuidor é mais rápido. Além disso, se o voo mudar de data, o representante ajuda a ajustar tudo, inclusive alterar check-in e check-out no hotel. Já no forfait, essas mudanças precisam ser resolvidas com cada representante, o que complica um pouco. As agências montam forfaits porque muitas vezes conseguem preços melhores e uma margem de lucro maior, mas isso traz mais responsabilidade.
​

Resumidamente, o famtour é uma viagem técnica organizada por algum fornecedor ou representante do trade, para permitir que o agente, ou até mesmo funcionários desses representantes, conheçam o destino, hotel ou cruzeiro, agregando conhecimento e possibilitando uma venda com mais argumentos.
​

O transfer é um serviço de transporte que leva as pessoas de aeroportos e portos, para o hotel, ou do hotel para uma atração do destino, etc.

Esse serviço também é conhecido como traslado e é uma alternativa aos táxis e aplicativos de transporte.
​

O backoffice é um sistema usado por empresas para controlar várias áreas. Aqui, vamos falar especificamente sobre o backoffice para agências de viagens.

O backoffice para agências de viagens cuida da gestão de vendas, finanças, clientes e fornecedores. Esse controle é feito depois que as vendas são realizadas nos portais dos fornecedores ou representantes.

O Monde é um backoffice que gerencia desde o cadastro do cliente até a emissão da nota fiscal. Ele centraliza os dados, permitindo que a agência tenha organização para analisar relatórios e obter informações valiosas.

Vale lembrar que os dados, por si só, não são muito úteis, mas quando extraídos e analisados através de relatórios, eles se transformam em conhecimento de negócio. Esse conhecimento é essencial para a tomada de decisões e para a gestão eficiente da agência.
​

Vamos conhecer agora o GDS, Sistema de Distribuição Global (ou em inglês, Global Distribution System).

O GDS é uma plataforma que conecta agências de viagens, consolidadoras, companhias aéreas, hotéis, locadoras de veículos, etc. De forma resumida, é o sistema por onde se visualizam tarifas e regras das companhias e se fazem reservas e emissões.

Só que além da vantagem óbvia da praticidade em visualizar vários fornecedores em um só local, o GDS ainda traz outros pontos positivos:

Se a sua agência trabalha com o segmento corporativo, o self-booking será importante. Nele, são configuradas regras estipuladas pela empresa cliente.

Por exemplo, se sua agência atende a empresa Monde, você vai configurar o self-booking conforme o combinado com o diretor: quem pode pesquisar viagens, quem pode emitir passagens e os limites de valor das viagens. O self-booking segue a política corporativa da empresa, permitindo que os funcionários façam reservas dentro desses limites.

A ideia é não dar acesso livre aos colaboradores. Com o self-booking, há restrições para que se faça apenas o que foi permitido, sem necessidade de revisar cada movimento e ainda extrair diversos tipos de relatórios.

Se sua agência atua no segmento corporativo, conheça mais sobre como o Monde pode te ajudar: https://monde.com.br/viagens-corporativas/

É um percentual que o fornecedor ou representante paga para a agência sobre o valor de uma venda.

Nota fiscal do item comissão: a maioria das vezes, a nota de uma comissão/receita deve ser emitida para um fornecedor ou representante.

é uma comissão extra que um fornecedor ou representante paga para a agência referente a uma determinada venda. Diferente da comissão, o over é esporádico. Ele serve mais como um incentivo para as agências.

Nota fiscal desse item: na maioria das vendas, a nota da receita do over deve ser emitida para um fornecedor ou representante.

A taxa DU é uma forma de remuneração que as companhias aéreas definem para as agências de viagens pela venda de passagens. Diferente da comissão, essa taxa é destacada na contabilidade da companhia aérea. Isso significa que, contabilmente, a taxa DU é um valor pago pelo turista diretamente à agência de viagens. Dessa forma, a companhia aérea isola esse valor dos seus cálculos contábeis.

Nota fiscal da taxa DU: deve ser emitida para turista. (No Monde = Pagante da venda).

É o valor definido e cobrado do turista pela agência de viagens. A agência cobra uma taxa de serviço quando não recebe receita de um determinado fornecedor ou representante (valor neto) ou quando as receitas pagas por um fornecedor ou representante são muito baixas.

Nota fiscal da taxa de serviço: deve ser emitida para turista. (No Monde = Pagante da venda).

A agência de viagens cobra essa taxa de serviço em dinheiro, depósito/boleto na conta ou maquineta de cartão próprio.

A taxa RAV é uma taxa de serviço com valor definido pelo agente de viagens, mas, diferentemente da citada acima, ela é cobrada pelo fornecedor ou representante e depois repassada ao agente de viagens.

Essa modalidade foi criada para que fornecedores possam cobrar a taxa diretamente do turista e repassá-la ao agente de viagens.

Saiba mais sobre as formas de cobrança do cliente na Lei nº 11.771.

Faturamento é uma modalidade de vender ou comprar algo e pagar ou cobrar depois. Esse processo requer um documento chamado fatura, que será emitido para o cliente ou fornecedor. A fatura é o documento que comprova a compra ou venda realizada a crédito, cujo pagamento ou recebimento ocorrerá na data especificada no documento.
​

A agência compra produtos dos fornecedores e não recebe a cobrança imediata pelo pagamento desses produtos. Nesse caso, o fornecedor emite uma fatura para registrar esses valores, os quais precisam ser pagos de acordo com a regra de faturamento do fornecedor (semanal, decendial, mensal).

Se o fornecedor precisar pagar receita para a agência, como acontece quando as taxas de serviço são cobradas diretamente no fornecedor, ele também pode emitir uma fatura descrevendo esse pagamento de receita que será feito para a agência.

Vale dizer que é muito importante que a agência faça a conferência dessas faturas para garantir o recebimento correto das comissões. Isso porque os fornecedores trabalham com muitos sistemas e muitos processos, o que pode gerar falhas.

O Monde tem um recurso de conferência automática de fatura fornecedor. Conheça clicando aqui!

A fatura cliente é um documento que contém informações de uma venda que foi feita faturada. Ou seja, o agente fez a venda, mas combinou com o cliente que o pagamento será realizado em boleto daqui um mês, por exemplo. Essa informação fica registrada em uma fatura cliente.
​

A regra de faturamento, nesse caso, é definida pela agência.

Conheça o recurso de geração de fatura cliente automática do Monde, clicando aqui.